Vinte e duas delas são da espécie cobra do milho. As outras duas são uma jiboia-constritora e uma jiboia do serrado. O homem que estava com as serpentes foi autuado por crime ambiental.
De Indaial, as cobras foram levadas ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA-SC), em Florianópolis, que é administrado pela Associação R3 Animal.
Todas as serpentes foram examinadas, avaliadas e passaram por exames para a identificação do sexo, evitando manter machos e fêmeas juntos. Apenas os filhotes, 14 no total, não foram sexados por serem ainda muito pequenos.
Sobre os animais
O médico veterinário da Associação R3 Animal João Vitor Roeder explica que as jiboias apreendidas são de duas espécies diferentes, que ocorrem em diferentes regiões do Brasil. Já as cobras do milho são originárias dos Estados Unidos, mas devido ao tráfico e à procura, é reproduzida no Brasil para comércio ilegal.
Ambas espécies são do tipo constritora. Ou seja, matam a presa por constrição, não tendo nenhum tipo de veneno ou peçonha. Alimentam-se de pequenos mamíferos, aves, lagartos e até grandes animais (no caso das jiboias).
As cobras do milho, por não serem espécies brasileiras, serão encaminhadas para locais autorizados a recebê-las, já que não podem ser soltas na natureza local.