EVIDENTE: Eleição lembra casamento. Você sabe como começa, mas o final é imprevisível. Favoritos na largada podem acabar na rabeira, por erros de conduta dos candidatos, falha na estratégia, falta de estrutura (leia-se dinheiro) e até por falta de encantamento ao longo da campanha. Sim, para se ‘vender’ a imagem do candidato ao eleitor, é bom que ele seja agradável, carismático e que encante.
EVANGÉLICOS: Tema surrado, mas oportuno face a pré-candidaturas deste segmento religioso a cargos majoritários e proporcionais. Marcharão unidos? Quem com quem? O que pesará na tendência deste eleitorado? Trata-se verdadeiramente de grupo diferenciado – ou no fundo – apenas portadores daquelas ambições inerentes ao ser humano em relação ao poder e suas vantagens?
LAMENTÁVEL: Na internet circula um vídeo do pré-candidato Alexandre Kalil (PSD) ao Governo Mineiro onde, numa entrevista, ameaça ‘jogar o repórter pela janela’, ainda o chamando de ‘seu merdinha’. Tudo porque o jornalista falou de sua vida pessoal, onde 12 de suas empresas tem problemas financeiras. Para Kalil, ‘não há que se misturar a vida pessoal do político com sua vida na publica’. Se a tese dele prosperar estaremos fritos.
FIM DA PICADA: Só o Bradesco, Itaú, Santander e Bando do Brasil fecharam 1007 agências em 2021. Isso resultou num inferno para os clientes, atendidos agora por uma central telefônica tocada com gente neófita. Como os banqueiros não são incomodados neste país, as pessoas gastam tempo, passam raiva para obter um simples atendimento. Algum político precisa falar sobre isso.
PONTO FINAL: “O Brasil anda triste. Obrigado a escolher entre o passado desastroso que produziu o presente trágico. Há uma imensa força do sistema obrigando todo mundo a escolher agora entre a coisa ruim e a coisa pior. Mas essa barragem vai arrombar!” (Ciro Gomes, nas redes sociais)